segunda-feira, 26 de abril de 2010

Ei cara, me leva pra lá!

O sexto encontro daquele grupo começou com rápida e confusa explanação de um certo militar sobre a luz de lampião em comparação a luz de lampada elétrica. Ele falou do tempo que se modifica por causa do tipo de iluminação, ou seja, o tempo é mais devagar quando iluminado pela luz de uma chama, e que o tempo se acelera quando iluminado por um filamento incandecente a partir da eletricidade. Depois da explanação do militar, uma moça muito espevitada comparou a velocidade do tempo em comparação as épocas em que se utilizava a luz de chama, de quando as freiras ainda não eram santas, e sim somente humanas. Então a mulher que comandava o grupo fez com que 3 casais meio trocassem experiência meio que estranhas. Nesse momento surgiram espectros de rapazes sem olhos, aranhas que se tranformaram em cavalo deante de nossos olhos, bonecas que piscavam os olhos sem parar, meninas que pulavam janelas gigantes, anéis de serpente, homens de branco que se confundiam à muros, orixás e caboclos e médiuns que psicografam histórias passadas. Até que uma dessas entidades pediu a uma moça: ei cara, me leva pra lá!

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