domingo, 9 de maio de 2010

Medo

A sétima vez que aquele grupo se encontra. Sete é um número cabalístico, e neste dia tudo de cabalístico aconteceu. Um rapaz falou sobre jogo e relação que ele pode ter com o agora, com o neste instante. O Agora e o depois se confundem. Inventar não é o mesmo que improvisar, e não é mesmo. Então depois um outros rapaz tentou provar o contrário disso, mas não conseguiu. Então cinco casail sentaram ao centro da assembléia para contar histórias de suas famílias que agora são uma. E logo serão só uma com a família de todos que estão ali. Talvez tenha sido pelo número cabalístico, o sete. Apareceram naquela sala, pessoas vestidas de branco, a mesma cor do cavalo que também surgiu, homens em hospitais, chás milagrosos, homens magros e altos de maneira anatomicamente improvável, garotas fazendo birra em janelas de casas de madeira, luzes verdes ofuscantes, e um telefone que sempre anuncia desgraça. E pareceu até que algumas pessoas estavam incorporadas digamos que por seres que alguns daquela sala queriam estar longe, muito longe. Não sei se todos essas aparições vieram para se apegar as pessoas, mas o fato é que realmente ela se apegou a um rapaz que naquele dia não conseguiu dormir...
 
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