sábado, 12 de junho de 2010

E desde quando roteiro é objeto palpável?

Décimo encontro daquele grupo, que a essa altura já tinha se tornado além de uma sociedade uma quase família. A primeira ação veio pelas palavras de uma moça muito sábia que explanou rapidamente sobre o estranho hábito de As Palavras de se exibirem. Fato que poucos de lá conheciam, ou pior ainda, poucos de lá acreditam nisso. Esse exercícios d'As Palavras, de se exibir, é fonte gerado de grande e extremo poder, é que tem força inclusive para mudar a trajetória de um determinado pensamento, podendo influenciar na trajetória dos homens, e na consciência desses. Principalmente porque, As Palavras quando se exibem, conseguem incrivelmente agregar inúmeras pessoas numa formação circular, e dentro deste círculo difundir ideias entre seus participantes. Porém, justamente pela descrença das pessoas neste poder oculto d'As palavras, é que As Palavras começaram a ter problemas em praticarem esse exercício, o que acarretou na mudança da forma com que elas agregavam as pessoas, normalmente era em um formato de um quadrado de pessoas a frente delas. Depois de dito tudo isso, uma pequena jovem confirmou esse desvirtuação do poder d'As palavras mostrando imagens de quando ela foi uma das pessoas agregadas por As Palavras. Então aconteceu uma breve discussão entre os demais participantes sobre esse poder ou não-poder que As Palavras têm. Então, a mulher que comandava o grupo, pediu ao participante mais experiente, que se levantasse de seu lugar, e sentasse na cadeira mágica que estava ao centro da assembléia. Ele lá sentou, e começou a conversar com uma pessoa invisível, que logo se levantou, e deu lugar a outra pessoa, também invisível, mas essa segunda pessoa também se levantou, e mais uma pessoa (invisível) ocupou a cadeira ao lado do rapaz experiente Ele travou uma conversa pessoal, que não deve ser descrita aqui porque é de extrema anti ética. Quando ele terminou a conversa, ele e a pessoas invisível se levantaram e foram embora. Então mais quatro pessoas sentaram sucessivamente numa das cadeiras centrais, e também convocaram pessoais invisíveis. Dessas quatro, uma conversou com o pai, outra conversou com uma ex-namorada, outra conversou com um amigo, e a outra pessoa não conseguiu conjurar uma pessoas invisível. Então, a mulher que conduzia a assembléia, distribuiu a segunda atividade que fazem parte do ritual que fará com que os participantes daquela sociedade possam ser aceitos naquele grupo, ou não (a primeira atividade, é relatar exatamente tudo que lá acontece e divulgar em nível mundial para o máximo de pessoas humanamente possível). A segunda atividade trata-se de construir o seu grimório e mostra-lo a ela na próxima assembléia. Esse grimório vai estar anotado todos os passos para conseguir fazer um grande feitiço que será a prova final de aceitação, por isso o grimório tem que ser ao mesmo tempo um compêndio textual roteirizado das magias apreendidas, e também um conjunto de objetos palpáveis que tenham sido conjurados durante as reuniões. O franzino aprendiz já tinha na cabeça o que fazer exatamente.

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